quarta-feira, 18 de maio de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Terceiro Texto - Segundo Bimestre

Como interpretar um mapa histórico

Mapa é uma representação gráfica do espaço, da superfície da Terra. Como uma representação, ele reflete as ideias, os conhecimentos e a cultura da sociedade que a produziu, em diferentes épocas.
A cartografia moderna surgiu no Renascimento. Ao longo do tempo, a ampliação dos conhecimentos do planeta e o aprimoramento da Matemática, das técnicas de medição e dos sistemas de projeção permitiram o desenvolvimento da cartografia. Dos primeiros mapas desenhados à mão, chegamos àqueles produzidos pela tecnologia atual que utiliza fotografia aérea, sensoriamento remoto, imagens via satélites, radares e computadores.
A cartografia e a história se aproximam porque todo o fato ou processo histórico é espacialmente situado. O mapa histórico representa espacialmente as mudanças ocorridas ao longo do tempo dando-nos uma visão do passado como um processo contínuo.
Todo mapa exige habilidades e conhecimentos para ser interpretado. A linguagem cartográfica exige conhecimentos referentes a:
Coordenada geográfica – É obtida pelo encontro de paralelos e meridianos, que forma ângulos por meio dos quais podemos saber a localização exata de qualquer ponto sobre a superfície terrestre. Os paralelos informam a latitude norte ou sul e os meridianos a longitude leste ou oeste. Ambos são expressos em graus e seus submúltiplos: minutos e segundos.
Orientação – Informa a posição da área representada. Para isso, usam-se a cruz de orientação, a rosa dos ventos ou as coordenadas geográficas.
•Escala – Indica quantas vezes a área real foi reduzida para ser representada no mapa. São usados dois tipos de escala:
a)Numérica: 1:100 000 (lê-se um para cem mil). Para cada unidade no mapa correspondem cem mil unidades de terreno.
b)Gráfica: é uma reta dividindo em partes iguais, na qual cada divisão corresponde a certo número de metros ou de quilômetros, que são marcados da esquerda para a direita. Medimos a distância no mapa e a transportamos para a escrita.
• Projeção – O sistema de projeção é usado para tentar solucionar o problema de representar no plano a curvatura da Terra. Existem vários sistemas, mas todos eles deformam a superfície terrestre.
• Símbolos – São usados para representar fenômenos físicos humanos. Os pictóricos (desenhos) mostram imediatamente o que representam e os abstratos usam cores, sombras, linhas, pontos ou figuras geométricas cujos significados são esclarecidos numa legenda.

Fonte:

Farias, Ricardo de Moura. Estudos de História. Ricardo de Moura Farias, Monica Liz Miranda, Helena Guimarães Campos – 1ª Ed., São Paulo, FTD, 2010 (Coleção Estudos de História, v. 1), p. 8 – Orientaçõs de Estudo (Manual do Professor)

Segundo Texto - Segundo Bimestre

Grécia Antiga – uma longa história

Costuma-se dividir a história da Grécia antiga em vários períodos, que se estendem desde o processo de povoamento da Hélade (como era conhecido o território) até a conquista dos povos locais pelos romanos. Esses períodos são denominados:
•Pré-homérico (séculos XX a XII a.C.), marcado pela chegada de diferentes povos indo-europeus ao mar Egeu, incluindo a península Balcânica. Esses povos deram origem à Grécia Antiga;
•Homérico (séculos XII a VIII a.C.) caracterizado pela vida em comunidades rurais, os chamados genos;
•Arcaico (século VIII a VI a.C.) em que ocorreu a dissolução dos genos e a formação das cidades-Estado (polis);
•Clássico (séculos V a IV a.C.), o período de maior podr da sociedade grega antiga, marcado pela intensa produção cultural e por vários conflitos entre a cidades locais em busca da hegemonia;
•Helenismo (século IV a II a.C.), fase em que a Grécia Antiga foi dominada pelos macedônios, que formaram um extenso império. Nesse período, a cultura dos gregos antigos entrou em conflito com aos costumes do Oriente.
Fonte:
Santiago, Pedro; Por dentro da história 1, Pedro Santiago, Célia Cerqueira, Maria Aparecida Pontes, 1ª Ed., São Paulo, Edições Escala, 2010 (Coleção Por dentro da história), p. 63

Mapa da Grécia Atual

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Mapa da Grecia Antiga_02

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mapa da Grecia Antiga_01

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Segundo Bimestre - Primeiro texto

SEGUNDO BIMESTRE PRIMEIRO TEXTO - Prof. Vitor 2011

Antiguidade Clássica
Este termo: Antiguidade Clássica foi usado pela primeira vez pelos historiadores europeus da época do Renascimento (entre os anos 1400 e 1600) e é repetido até os dias de hoje pela cultura ocidental. Refere-se às sociedades grega e romana que irão servir de modelo para as sociedades da Europa naquela época e, de uma certa forma, também para as sociedades atuais.
Diferentemente das sociedades da antiguidade oriental (egípcios, mesopotâmicos, hebreus, persas e fenícios) estas sociedades da antiguidade ocidental desenvolverão formas de organização social, política e cultural que serão muito apreciadas pelas sociedades ocidentais que vieram depois:
Primeiramente, “grego” é uma palavra latina que designava os habitantes da Hélade, nome de uma grande península localizada no sul da Europa. Os gregos se autodenominavam helenos.
Vamos destacar alguns aspectos sociais, políticos e culturais criados pela sociedade greco-latina e que ultrapassaram em muito o seu tempo tendo durado até muito recentemente e em alguns casos permanecido até os dias de hoje.
Socialmente: os gregos e romanos utilizaram em larga escala o trabalho escravo;
Politicamente: as civilizações clássicas preocupavam-se em dominar vastas regiões ao redor do mar Mediterrâneo buscando a hegemonia econômica e comercial dos outros povos que ali viviam. Entre gregos e romanos havia diferenças, enquanto os gregos não conseguiram construir uma unidade política que unificasse todo o seu domínio, os romanos, por sua vez, conseguiram unir os povos dominados construindo uma unidade política consolidada. Os gregos organizam-se em “polis” (as cidades-estado) e governavam obedecendo um novo modelo: a democracia. Os romanos ao estabelecer o seu poder (“imperium”) sobre os povos da região mediterrânica, criaram o imperialismo, ou colonização.
Culturalmente: Na antiguidade chamada clássica, as sociedades conseguiram desenvolver uma nova forma de pensar (a filosofia), de fazer política (a democracia), a arte (a dramaturgia) e suas línguas faladas e escrita influenciaram muitas das línguas atuais.
BIBLIOGRAFIA:
MARQUES Adhemar. História, Ensino Médio, volume único, Curitiba, Editora Positivo, 2006, p. 22
COTRIM, Gilberto. História Global, Brasil e Geral, volume 1, S. Paulo, Editora Saraiva, 2010, p. 99

INÍCIO DE CONVERSA NO SEGUNDO BIMESTRE

Bem agora começamos nosso segundo bimestre. Começaremos a falar sobre a chamada antiguidade clássica. Para começar vamos ver o que sabemos sobre o assunto:

a) - Qual o significado da palavra "clássico"?
Para responder as questões b e c use os conhecimentos que tem (lembrem-se de filmes como "Alexandre", "Tróia", "Trezentos" e "O gladiador"):
b) - O que você já ouviu sobre a Grécia Antiga?
c) - E sobre o Império Romano?
Nas questões d, e e f pesquise em dicionários, se for necessário:
d) - Se você descobriu que "clássico" significa aquilo que serve de modelo, de padrão para outros, a Antiguidade Clássica serviria de modelo para quem? Porquê?
e) - O que você sabe sobre "democracia"?
f) - Pesquise o significado político e militar de "imperialismo".
Responda a estas questões em seu caderno para dixutir suas respostas na sala de aula.

Notas do 1º bimestre - 2011

Estão sendo publicadas as notas do 1º bimestre. Estas são definitivs. Já passaram pelo Conselho de Classe dia 5 de maio.
Clique na sua classe ao lado para ver as médias.
Estas notas permaneceraõ no blog até o final do ano.