Página para consulta e interação com os alunos das seguintes séries da E.E. Prof. Alberto Conte em 2011: Primeiros anos A, B,C, D, E, F e G
sábado, 3 de dezembro de 2011
Desempenho no provão do 4º bimestre
Observações:
1 - As notas do 4º bimestre, publicarei terça-feira dia 6 de dezembro;
2 - Nas notas do provão, as duas últimas colunas: Hist e Ger referem-se à nota de História, lembrem-se cada atividade vale 2,0 que são somadas.
Publicando novamente Conte com sua vaga
sábado, 12 de novembro de 2011
CONTE COM SUA VAGA NO ALBERTO CONTE
MAS O QUE É QUE O CONTE TEM?
CONTESCRITA
CONTEBIBLIOFILIA
CONTEXTOS
CONTEPOESIAS
CONTEQUAÇÕES
CONTEGEOMETRIA
CONTEMATEMATIZAÇÕES
CONTEMQUÍMICA
CONTESUBSTÂNCIAS
CONTEPARTÍCULAS
CONTEATÔMICO
CONTENERGIAS
CONTEFÍSICO
CONTEQUÂNTICO
CONTEÓLICO
CONTESOLAR
CONTEMVIDA
CONTECOLOGIA
CONTEGENÉTICO
CONTECOSSISTEMA
CONTEBIODIVERSIDADE
CONTEPRESERVAR
CONTEMIDEIAS
CONTEPARAPENSAR
CONTEFILOSÓFICODIALÉTICO
CONTEMPROCESSO
CONTETRANSFORMAR
CONTEMPORÂNEO
CONTEREPUBLICANO
CONTEGEOPOLITIZAÇÕES
CONTEHISTORIOGRAFIA
CONTEDEMOCRACIA
CONTEREVOLUÇÕES
CONTESSENCIAL
CONTEXISTENCIAL
CONTESOCIALOGICIZAÇÕES
CONTENGLISH
CONTESPANHOL
CONTEFUTEBOL
CONTESPORTERADICAL
CONTEARTE
CONTECINE
CONTEVÍDEO
CONTECÂMERA
CONTEAÇÃO
CONTEATRO
CONTENCENAÇÕES
CONTEMFORMAS
CONTEMCORES
CONTECINTILAÇÕES
CONTECIENTISTAS
CONTEARTISTAS
CONTEJORNALISTAS
CONTESCRITORES
CONTEMPROSA
CONTEMVERSOS
CONTEUNIVERSOS
CONTEAMADO
CONTEMACHADO
CONTECAMÕES
CONTEMÚSICA
CONTEMFOGODASCRIAÇÕES
CONTERRAPLANETÁGUA*
CONTECANÇÕES
CONTEOXIGÊNIO
CONTEMQUERESPIRAR
CONTEPRANA
CONTEVIVO
CONTELIVRE
CONTEABERTO
CONTE ALBERTO CONTE
*
A CANÇÃO TERRA PLANETA ÁGUA, ATUALMENTE CONSIDERADA UM HINO ECOLÓGICO, É DA AUTORIA DE GUILHERME ARANTES.
ENTRE MUITOS, GUILHERME ARANTES É UM DOS ILUSTRES ESTUDANTES FORMADOS PELA
E.E. PROF. ALBERTO CONTE.
*
CONTE ABERTO PARA CADASTRAMENTO.
CADASTRE-SE EM 2011 E, EM 2012,
ESTUDE NA ESCOLA ESTADUAL ALBERTO CONTE.
ATÉ O DIA 21 DE NOVEMBRO DE 2011.
RUA MÁRIO LOPES LEÃO N.º 120
NO CORAÇÃO DE SANTO AMARO.
IMPORTANTE: PEÇA COMPROVANTE DA INSCRIÇÃO, ESPECIFICANDO SUA OPÇÃO PELA
E.E. PROF. ALBERTO CONTE.
*
CONTE COM A ESCOLA QUE CONTA COM VOCÊ !
*
AOS ESTUDANTES DA TERCEIRA SÉRIE
LEMBRE-SE VOCÊ É UM SER VIVO,
ASSIM COMO UMA ÁRVORE.
QUANDO VOCÊ SAIR DESTE SOLO FÉRTIL,
COLOQUE OUTRA SEMENTE NO SEU LUGAR.
TRAGA UM NOVO ESTUDANTE
PARA O ALBERTO CONTE.
É PRECISO TER RESPONSABILIDADE SOCIAL E PENSAR NOS OUTROS, EM TODA A COMUNIDADE.
O CONTE É COMO VOCÊ, UM ORGANISMO VIVO, NÃO O DEIXE MORRER.
ESTA É A IDEIA QUE DÁ SIGNIFICADO AO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE.
SE VOCÊ GOSTA DA SUA ESCOLA,
NA QUAL PASSOU ALGUNS DOS MELHORES ANOS
DE SUA VIDA,
PRESERVE TAMBÉM A VIDA
DA INSTITUIÇÃO QUE LHE FORMOU.
VOCÊ NÃO É OBRIGADO A FAZÊ-LO.
MAS SE SENTIR GRATIDÃO A ELA,
FAÇA; SIMPLESMENTE, POR AMOR!
PROF. MICHAELIS
*
terça-feira, 8 de novembro de 2011
A VIDA NA AMÉRICA ANTES DA CONQUISTA EUROPEIA - SOCIEDADES MAIA, INCA E ASTECA
Este assunto parece ser apenas uma questão de palavras, um preciosismo para historiadores. Talvez o seja, mas tentemos algumas reflexões sobre o assunto.
Tradicionalmente, uma visão historiográfica mais conservadora chama este momento como descobrimento. Para explicar esta situação, vamos recorrer ao que fala o professor Carlos Guilherme: “É um dos acontecimentos mais importantes dentre os que definem o início da história moderna. As navegações de Colombo provaram a esfericidade da Terra e permitiram que os europeus entrassem em contato com civilizações que desconheciam. Isso abriu um novo capítulo na história da expansão europeia, marcada pela guerra de extermínio que sucedeu ao longo do período colonial, inclusive nas terras que constituíram o Brasil atual. Houve, sim, genocídio. Os historiadores de hoje até se perguntam se houve um descobrimento ou o ‘cobrimento’ de várias civilizações indígenas. De minha parte, fico com a ideia de ‘cobrimento’!”[1].
Em outubro de 1492 alguns navios chegaram a terras estranhas. O comandante dessa expedição achava que tinha chegado a uma região rica em produtos cobiçados na Europa (as especiarias) e com uma população pronta para negociar com eles. Não foi bem isso. A expedição era composta por três navios espanhóis, comandadas por um genovês (Cristóvão Colombo) e ele havia chegado à ilha de Guanaani[2].
Então a questão que se poderia colocar é porque o continente aonde Colombo chegou não se chamou “Colômbia”, mas sim “América”?
Colombo, segundo suas cartas imaginava ter chegado num prolongamento do continente asiático, imaginava que era alguma ilha a leste de Cipango (como era chamado o Japão na época). Já Américo Vespucio, navegador e cartógrafo florentino já em 1502 após uma viagem ao litoral norte do atual Brasil (no Maranhão e Pará) garantia em suas cartas tratar-se de um novo mundo[3].
Construíram grandes templos, pirâmides e observatórios de astronomia, criaram um calendário preciso e tinham um sistema de escrita. Praticavam arte da pintura mural e em cerâmica.
Quando os europeus aqui chegaram no século XVI os maias estavam começando a ser dominados pelos astecas.
Plantavam milho, feijão, cacau, algodão, tomate e tabaco. Conheciam práticas comerciais de tecidos, peles, cerâmica, sal, objetos artesanais de ouro e prata. Não conheciam ainda o ferro, a roda e animais de carga. Tinham conhecimentos de ourivesaria.
Construíram templos e tinham escrita própria e um calendário. A conquista foi feita por Hernán (ou Fernando) Cortez a partir de 1519.
Tinham agricultura desenvolvida plantando milho, batata e tabaco. Praticavam essa agricultura em “terraços” nas encostas dos Andes. Conheciam tecelagem e cerâmica, metalurgia do bronze, cobre, ouro e prata.
Construíram cidades monumentais como Cuzco e Machu Pichu, palácios, templos, estradas pavimentadas, aquedutos e canais de irrigação, além dos “terraços” nas montanhas.
Não tinham escrita convencional, mas possuíam comunicação por intermédio dos “quipos”[4].
A conquista espanhola ocorreu a partir de 1531 comandada por Francisco Pizarro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-colombiano Acesso 07/11/2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Civilizações Africanas até o século XV
A África inventada
A África e suas divisões - verifique o mapa acima
1 – África do Sul
2 – Angola
3 – Argélia
4 – Benin
5 – Botswana
6 – Burkina Faso
7 – Burundi
8 – Cabo Verde
9 – Camarões
10 – Chade
11 – Comores
12 – Congo
13 - Costa do Marfim
14 – Djibouti
15 – Egito
16 – Eritreia
17 – Etiópia
18 – Gabão
19 – Gâmbia
20 – Gana
21 – Guiné
22 – Guiné-Equatorial
23 – Guiné-Bissau
24 – Lesoto
25 – Libéria
26 – Líbia
27 - Madagáscar
28 – Malawi
29 – Mali
30 – Marrocos
31 – Maurícia
32 – Mauritânia
33 – Moçambique
34 – Namíbia
35 – Níger
36 – Nigéria
37 – Quênia
38 – República Centro-Africana
39 – República Democrática do Congo;
40 – Ruanda
41 – São Tomé e Príncipe
42 – Senegal
43 – Serra Leoa
44 – Seychelles
45 – Somália
46 – Suazilândia
47 – Sudão
48 – Tanzânia
49 – Togo
50 – Tunísia
51 - Uganda;
52 – Zâmbia
53 – Zimbabwe
África Subsaariana – 47 países
África do Sul (1); Angola (2); Benin (4); Botswana (5); Burkina-Faso (6); Burundi (7); Cabo Verde (8); Camarões (9); Chade (10); Comores (11); Congo (12); Costa do Marfim (13); Djibouti (14); Eritreia (16); Etiópia (17); Gabão (18); Gâmbia (19); Gana (20); Guiné (21); Guiné Equatorial (22); Guiné-Bissau (23); Lesoto (24); Libéria (25); Madagáscar (27); Malawi (28); Mali (29); Maurícia (31); Moçambique (32); Namíbia (33); Níger (34); Nigéria (35); Quênia (37); República Centro-Africana (38); República Democrática do Congo (39); Ruanda (40); São Tomé e Príncipe (41); Senegal (42); Serra Leoa (43); Seychelles (44); Somália (45); Suazilândia (46); Sudão (47); Tanzânia (48); Togo (49); Uganda (51); Zâmbia (52); Zimbabwe (53).
Mediterrânica – 5 países
Argélia (3); Egito (15); Líbia (26); Marrocos (30) e Tunísia (50).
África Setentrional – 6 países
Argélia (3); Egito (15); Líbia (26); Marrocos (30); Mauritânia (32); Tunísia (50).
África Central – 12 países
Angola (2); Burundi (7); Camarões (9); Chade (10); Congo (12); Gabão (18); Guiné Equatorial (22); República Centro-Africana (38); República Democrática do Congo (39); Ruanda (40); São Tomé e Príncipe (41); Zâmbia (52).
África Ocidental – 21 países
Benin (4); Burkina Faso (6); Cabo Verde (8); Camarões (8); Costa do Marfim (13); Gabão (18); Gâmbia (19); Gana (20); Guiné (21); Guiné Equatorial (22); Guiné-Bissau (23); Libéria (25); Mali (29); Níger (35); Nigéria (36); São Tomé e Príncipe (41); Senegal (42); Serra Leoa (43); Togo (49).
África Oriental – 13 países
Djibout (14)i; Eritreia (16); Etiópia (17); Madagáscar (27); Malawi (28); Moçambique (33); Quênia (37); Ruanda (40); Somália (45); Sudão (47); Tanzânia (48); Uganda (51).
África Meridional – 13 países
África do Sul (1); Botswana (5); Comores (11); Lesoto (24); Madagáscar (27); Maurícia (31); Namíbia (34); Suazilândia (46); Zimbabwe (53).
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
História: passado presente.
Hilário Franco Junior
Época e local muito afastados, e por isso pouco importantes para o Brasil? Não!
Apesar de naquele momento nosso país ter sido habitado apenas por tribos indígenas quase pré-históricas, a cultura medieval aqui penetrou com força depois da chegada dos europeus.
Lembremos alguns exemplos:
(acesso 05/11/2009)
Com base nas informações deste texto e nas discussões de sala de aula escreva uma redação em que você sugira como pode o Brasil de hoje deixar de ser parecido com a Europa Medieval.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Reis, cidades e comércio na Idade Média
Primeiro a ideia de renascer. Renascimento urbano, comercial entre os séculos XI e XV, e depois, mais tarde entre os séculos XIV e XVI, o renascimento científico, artístico e cultural. Estes “renascimentos” são sempre lembrados e citados nos livros e manuais escolares de história.
Mas, para que algo renasça, precisa obviamente morrer. Começo a tratar o assunto pelo primeiro renascimento, o comercial e urbano.
O comércio, enquanto uma atividade de troca entre os homens, essencial para a produção e o consumo de bens e mercadorias desapareceu?
As cidades, enquanto espaço de moradia de diversas pessoas próximas umas das outras, com tamanhos variados deixou de existir em algum momento?
Alguns historiadores afirmam que após o declínio do Império Romano do Ocidente com a chegada dos primeiros povos germânicos a partir dos séculos IV e V muitos passaram a viver nos campos. Mais tarde nos séculos IX e X com a chegada dos segundo grupo dos bárbaros (agora os vikings e magiares) e com o domínio muçulmano do Mar Mediterrâneo mais pessoas abandonam as cidades refugiando-se nos feudos (grandes propriedades rurais). Nos feudos, ainda segundo esta historiografia eram autossuficinetes, produzindo quase tudo o que necessitavam. Com isso as trocas comerciais desaparecem. Para estes historiadores, portanto, cidades e comércio despareceram na Europa Ocidental. É uma época de atraso econômico e de isolamento dos europeus presos a uma vida rural.
No entanto, os europeus ocidentais sempre mantiveram contato, pelo menos, com o Oriente Próximo e com o norte da África. Lembremos que no Oriente Próximo estava localizada Jerusalém e no norte da África ficava o celeiro do mundo antigo ocidental (o Egito).
Cidades nunca deixaram de realizar trocas comerciais. Produtos gerados na própria Europa Ocidental e/ou vindos do Oriente eram trocados. Com as Cruzadas houve aumento nestas trocas, verificado nas cidades da atual Itália (Veneza e Gênova). Estas cidades cresceram muito graças ao monopólio das produções asiáticas (especialmente as sedas e as especiarias). Além desse controle, em muitas cidades do norte da Europa (Londres, Hamburgo, Lubeck) seus comerciantes criaram associações de comerciantes as chamadas HANSAS, e algumas delas, especialmente na região da atual Alemanha (Hamburgo, Bremen, Lubeck e Rostock) criaram associações de hansas, na chamada LIGA HANSEÁTICA. Desta forma dois pólos comerciais estabelecem-se na Europa Ocidental, um ao sul e outro ao norte. A ligação entre estes dois polos fazia-se por rotas que atravessavam os vales da atual França, na região da atual Champagne e mais ao norte na região de Flandres (atualmente Holanda e Bélgica). Nos entroncamentos surgiram as grandes feiras medievais onde o encontro entre os mercadores destes dois pólos promoveu crescimento comercial. O aumento de transações promoveu a necessidade da utilização em larga escala de valores de troca (moedas e letras de câmbio).
Ao longo destas rotas multiplicavam-se os burgos, algumas antigas cidades romanas agora reativadas outras eram aglomerados que agora ganham importância.
Aliás a palavra "BURG" é de origem germânica, foi latinizada como "Burgo" que significa cidade. Os seus habitantes eram os burgueses. Mas hoje, quem é burguês?
E as monarquias nacionais?
Na Baixa Idade Média, na Europa Ocidental um novo modelo de organização da sociedade vai lentamente se formando, é o caso das monarquias nacionais. Os antigos reinos bárbaros, germânico-romanos, como foi o dos francos de Carlos Magno e de seus descendentes após a assinatura do Tratado de Verdun em 843.
Na Europa ocidental a peste negra, problemas de abastecimento, guerras e revoltas camponesas deixam aparentemente a região mergulhada numa situação de caos e desordem, milhares de pessoas morriam, fome, doenças, guerras...
Esse processo de formação dos Estados nacionais deve ser estudado caso a caso.
Algumas dos grandes países da atual Europa Ocidental surgiram nesse movimento da história: França, Inglaterra, Portugal e Espanha. Outros, como a Alemanha e Itália, por exemplo, têm um processo diferente surgindo mais tarde.
Estado Nacional é uma forma de governo (Estado) que engloba uma nação. E ai surge a necessidade de entender o que é uma nação. Primeiro é preciso ter claro que esse é mais um daqueles conceitos que para serem entendidos é preciso saber que, como diz Ernest Renan é uma dessas coisas que se faz num momento, num lugar, e se desfaz noutra época e, talvez num mesmo lugar. Ainda pensando junto com Renan, pode-se dizer que a nação é por parte do indivíduo um consentimento diário, uma identificação que encontramos diariamente. Sou desta nacionalidade por gostar de onde vivo, por ter esta crença religiosa, por ter este gosto esportivo, por falar esta língua, por ter esta história comum, enfim por ter estes aspectos que me dão uma identidade.
Mas seria este o conceito de nação que predominava na época da formação das Monarquias Nacionais que estudamos? Certamente que não: é outro tempo, é outro lugar, é outra cultura, portanto será outra a forma de entender o conceito de nação. Será possível, no século XXI descobrir que conceito faria o homem nos séculos XI ao XV? Não sei, mas tentemos...
Para os reis que desejavam fazer as monarquias, a nação era um território unificado, submetido a uma mesma lei criada por ele, pagando impostos determinados por ele e controlado por um exército nacional comandado por ele. Como pode ser visto era uma idéia um pouco diferente da atual. Em que aspectos, você consegue perceber?
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Pequeno texto para entender a Idade Média - 01
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Para entender melhor como foi a passagem da AIM para a BIM na Europa Ocidental
“As invasões normandas, húngaras ou sarracenas precipitaram também, gravemente, a evolução das estruturas sociais e das formas de governo. [...] A rede de fortalezas privadas prova o fracasso freqüente do rei [...] Instala-se assim uma nova ordem política que acentua a exasperação dos particularismos regionais e a multiplicação dos laços de dependência e dos juramentos de homem a homem, obstáculos ao exercício da autoridade real. [...] A partir de então esfacelam-se os quadros territoriais dos tempos carolíngios. Evolução lenta, sem dúvida, já iniciada antes das incursões de saqueadores, mas agravada então. Nesse sentido as ‘invasões’ assinalam uma data essencial da formação das sociedades feudais do Ocidente.”
HEERS, Jacques. História Medieval. 3ª Ed. São Paulo: Difel, 1981. P. 62
A palavra “feudais”, na última frase do texto, refere-se ao novo sistema que passou a caracterizar a Europa Ocidental a partir de então. Ou, empregando o conceito usado pelos autores ligados ao materialismo histórico o “modo de produção feudal”. (É importante observar que o termo feudalismo só surge no século XIX).
Fonte deste texto: Faria, Ricardo Estudos de História /Ricardo Faria, Mônica Miranda, Helena Campos, 1ª Ed., São Paulo, FTD, 2010 (Coleção estudos de história, v. 1), p.105-6
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Idade Média na Europa Ocidental
Alemanha (1); Andorra (2); Áustria (3); Bélgica (4); Croácia (5); Dinamarca (6); Eslovênia (7); Espanha (8); Finlândia (9); França (10); Irlanda (11); Islândia (12); Itália (13); Liechtenstein (14); Luxemburgo (15); Malta (16); Mônaco (17); Noruega (18); Países Baixos (19); Portugal (20); Reino Unido (21); San Marino (22); Suécia (23); Suiça (24); Vaticano (25)
Fonte (acesso 31/08/2011):
http://www.luventicus.org/mapaspt/europa/europaocidental.html
Alta Idade Média
Ao contrário dos outros povos germânicos que ocupam o território do antigo Império Romano do Ocidente, os francos serão os primeiros a organizar uma estrutura político e administrativa. Veja sua localização nos mapas.
O primeiro período das dinastias (dinastia é uma série de reis de uma mesma família que se sucedem após o fim do reinado anterior) dos francos foi a dinastia merovíngia, cujo rei mais importante foi Clóvis (480-511) que em 498 tornou-se o primeiro rei bárbaro a converter-se ao cristianismo, inaugurando uma nova metodologia de cristianização das populações, convertendo-se o chefe, toda a comunidade governada por ele o imitava. A partir de sua conversão, agora aliado e defensor do Papa, anexou e dominou várias áreas na Europa Central.
A dinastia merovíngia foi substituída por outra família a dinastia carolíngia, em homenagem a Carlos Magno seu maior expoente, que por volta do ano 800 faz renascer na Europa Ocidental o Império, conquistando militarmente vários reinos vizinhos. Defendendo a Europa, a partir deste momento quase totalmente cristão graças às conversões organizadas pela Igreja Cristã de Roma detendo o avanço dos árabes, foi coroado imperador pelo papa fortalecendo ainda mais sua aliança com a Igreja.
Em seu reinado foram estabelecidas as bases do feudalismo, graças à sua política de distribuição de terras conquistadas entre os seus guerreiros em troca de proteção e fidelidade, (o chamado beneficium) fazendo surgir ai uma aristocracia de senhores feudais, garantindo relações de dependência entre o poder central e a nova nobreza local: os marqueses, os condes e os duques. Havia fiscais que percorriam o reino fiscalizando o cumprimento das leis capitulares (primeiras leis escritas da Idade Média na Europa Ocidental).
Após sua morte, seus herdeiros acabaram por dividir seu império em três grandes reinos: a chamada França Oriental (conhecido como Sacro Império Romano-Germânico) com Luís, o Germânico, a França Ocidental (com Carlos, o Calvo) e a Lotaríngia (com Lotário) entre as duas.
Através do Tratado de Verdun (813). Dessa forma o poder central (os reis) enfraqueceu seu poder enquanto o poder local dos senhores feudais. Contribui para isso a invasão dos vikings pelo norte e dos árabes muçulmanos pelo sul.
Império dos francos após o Tratado de Verdun
Fonte (acesso 31/08/2011):
http://soprahistoriar.blogspot.com/2010/05/pontos-sobre-o-feudalismo-reino-franco.html
Baixa Idade Média
O período em que o sistema feudal foi predominante na Europa Ocidental foi entre os séculos X e XV quando uma grande crise fez com que suas estruturas ficassem abaladas, embora esse sistema não desapareceu completamente, pois vários de seus elementos perduram até a atualidade.
Por feudalismo devemos entender um sistema de organização social, político e econômico da sociedade da Europa Ocidental a partir do ano mil até quase 1500. A unidade de produção básica é o feudo. Feudo (segundo Hilário Franco Jr.) é uma palavra de origem germânica e significa um bem, geralmente terras, dado em troca de algo. Inicialmente, no século IX, o feudo era dado pelo rei em troca de serviços prestados à monarquia, depois, no século XI, era um bem (terras, dinheiro, direitos diversos) concedido por nobre, chamado senhor, a outro nobre, chamado vassalo, essencialmente em troca de serviços militares.
Nos feudos a produção agropecuária era realizada pelos servos e era quase autossuficiente.
A sociedade do feudalismo estava dividia em estamentos ou ordens, camadas sociais definidas conforme o papel desempenhado por seus membros na sociedade. Era composta basicamente por três grupos: a nobreza (essencialmente os senhores feudais), os membros da Igreja (o clero, por sua vez dividido em alto clero – o papa e os bispos e o baixo clero – frades, freiras e padres) e finalmente os camponeses e artesãos (servos).
Representação das três partes da sociedade medieval: os que oram, os que fazem a guerra e os que trabalham
http://pt.domotica.net/feudalismo
terça-feira, 6 de setembro de 2011
IMPÉRIO BIZANTINO E MUNDO ÁRABE
Em 395 da era cristã, é criado o Império Romano do Oriente, tendo como capital a cidade de Constantinopla . Veja os mapas abaixo:
Fonte: http://www.kalipedia.com/historia-universal/tema/edad-media/economia-bizantina-constantinopla.html?x=20070717klphisuni_100.Kes
A cidade de Constantinopla
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Byzantine_Constantinople_eng.png Acesso 26/08/2011
Através de Constantinopla produtos vindos da Ásia Menor e da Europa passavam de um continente para outro. Também lá encontramos pessoas de todas as origens.
Em Constantinopla a estrutura política e a civilização do Império Romano do Ocidente foi mantida por mais de mil anos. O cristianismo se manteve vivo de maneira ortodoxa (ortodoxo significa aquele que segue a doutrina verdadeira).
No século VI (aproximadamente entre 530 e 550) o imperador Justiniano tenta restabelecer o prestígio e o tamanho do antigo Império Romano do Ocidente, mas teve seu projeto derrotado por causa dos exércitos rivais: na Europa Ocidental os reinos bárbaros que nasciam se opunham radicalmente a um novo poder centralizador.
Na Ásia e África enfrenta tribos árabes, que embora ainda desunidas eram hábeis guerreiros e pretendiam manter-se independentes para poderem praticar o comércio entre Oriente e o Ocidente. Deve ser lembrado também que estas tribos já dominavam a região de Jerusalém lutando contra exércitos cristãos que pretendiam dominar a cidade.
O Império Romano do Oriente também chamado Império Bizantino existiu até 1453 quando foi invadida pelos árabes.
Basílica de Santa Sofia: A Basílica de Santa Sofia, também conhecida como Hagia Sophia que significa "Sagrada Sabedoria"; é um imponente edifício construído entre 532 e 537 pelo Império Bizantino para ser a catedral de Constantinopla (atualmente Istambul, na Turquia) e que foi convertido em mesquita em 1453 até ser transformado em museu, em 1935.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlica_de_Santa_Sofia
Acesso 25/08/2011
Arte bizantina: como não podia deixar de ser teve como centro a cidade de Constantinopla, principalmente em pinturas, mosaicos, esculturas e arquitetura.
Veja imagens:
Icone "Nossa Senhora com o Menino Jesus":
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dcone_(pintura)
Acesso: 29/08/2011
Mosaico:
Fonte: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=46
Acesso: 29/08/2011
Mundo Árabe:
Na região da atual Arábia, até o século VI, os árabes viviam em centenas de tribos nômades (os beduínos), não havia uma centralização político-administrativa. Poucas cidades, dentre elas destaque para Meca, próxima ao Mar Vermelho, que além de ser importante centro comercial, tinha a Pedra Negra (possivelmente um meteoro) que ficava no santuário da Caaba e era um centro de peregrinações.
A maioria das tribos de beduínos era politeísta até que Maomé (Muhammad em árabe) que viveu entre 570-632, filho de comerciantes de Meca, após conviver com cristãos e judeus, assimilou elementos estas duas religiões e criou uma nova religião,o Islamismo com um único Deus – Alá. Ao pregar o monoteísmo despertou a raiva das tribos politeístas, obrigando-o a fugir para Medina em 622, no que ficou conhecida como Hégira, data inicial do calendário muçulmano.
Em Medina, Maomé formou um exército de seguidores, voltou a Meca. Suas ideias prevaleceram: Alá é o único Deus e Maomé seu último e maior profeta.
A Caaba (ka’bah em árabe) A Caaba é uma construção cúbica de 15,24 metros de altura, e é cercada por muros de 10,67 metros e 12,19 metros de altura. Ela está permanentemente coberta por uma manta escura com bordados dourados que é regularmente substituída. Em seu interior, encontra-se a Hajar el Aswad ("Pedra Negra"), uma pedra escura, de cerca de 50 centímetros de diâmetro, que é uma das relíquias mais sagradas do islã.
Caaba (Pedra Negra)
Acesso: 30/08/2011
Fonte: http://chavemagica.tripod.com/misterios/misterio5.htm
Acesso: 30/08/2011
A religião ensinada por Muhammad chamada islâmica (Islã em árabe significa “submissão a Deus”) tem cinco ideias básicas: Alá é o único Deus e seu profeta é Muhammad; seguir o caminho da generosidade; orar cinco vezes ao dia; respeitar o jejum no mês do Ramadã; peregrinar a Meca uma vez na vida.
Em 632 após a morte do profeta seus ensinamentos foram escritos por seus seguidores num livro chamado Corão (ou Alcorão).
Após Muhammad os árabes passaram a ter uma monarquia teocrática governada pelos califas (sucessores do profeta). A partir daí começa uma rápida expansão, explicada pelo crescimento da população árabe, interesses da elite comercial dominante e seguir a orientação religiosa do jihad (que significa conseguir novos fiéis). Veja o mapa:
Fonte: http://www.guiadacarreira.com.br/artigos/atualidades/revolucao-mundo-arabe/
Acesso 30/08/2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Roma
De uma simples aldeia localizada no centro da península italiana surgiu Roma.
Em 1200 anos (de 753 a.C até 476 depois de Cristo), a história romana tem três fases: Monarquia, República e Império.
- 1). MONARQUIA (Monarquia é um sistema de governo em que o monarca -rei- governa um país como chefe de Estado)
Durante esta época a aldeia Roma, que vivia da agricultura e da criação de animais (economia agro-pastoril), estava ocupada pela tribo dos etruscos que estabeleceram uma monarquia, governo de um rei com poderes administrativos, militares, jurídicos e religiosos. Havia também um conselho de anciãos (o senado com poderes legislativos (fazer as leis).
CLIENTES: pessoas que dependiam da proteção do grupo social dos patrícios;
PLEBEUS: maioria da população. Eram pessoas livres, na época da Monarquia sem direitos, mas depois de várias lutas sociais, começam a ser incluídos nas decisões. Eram basicamente agricultores, pastores, pequenos proprietários, trabalhadores urbanos como artesãos e alguns exerciam o pequeno comércio;
ESCRAVOS: eram os devedores e depois na época da República e do Império, eram os prisioneiros de guerra. Eram obrigados a trabalhar para os patrícios. Uma das funções mais conhecidas feitas pelos escravos era a de gladiador.
Era um guerreiro que lutava em arenas (Esta palavra vem do latim arena, que significa areia, terreno arenoso, arena, anfiteatro) Substantivo feminino - a. Parte do circo onde se lidam touros; b. Terreno (em que se combate ou se discute)
Havia vários tipos de lutas:
Ludus Magnus – luta entre os gladiadores;
Venatium – lutas contra animais ferozes;
Naumachias – lutas entre pequenas ou médias embarcações;
Equitarium – lutas envolvendo corridas de cavalos ou bigas.
Ocorreu entre 509 a.C. e 27 a.C.;
Neste período Roma era governada por dois cônsules (eleitos pelo Senado). Cuidavam de assuntos referentes à economia, política externa e a criação de leis. Durante períodos de guerra, era aceito a existência de um ditador, aprovado pelo Senado;
Esta época deve ser estudada levando em consideração dois eixos; internamente as lutas sociais com a conquista de direitos pelos plebeus e externamente com a expansão territorial e as guerras externas.
República é uma palavra de origem latina que significa “coisa do povo”, considerando que povo são TODAS as pessoas que vivem numa sociedade. Porém, quem mandava de fato eram os patrícios, sendo que os demais grupos sociais (clientes, escravos e principalmente a maioria dela, os plebeus, pouca ou nenhuma participação tinham.
Esta situação se modificou com a luta entre patrícios e plebeus que durou quase duzentos anos e que terminou com a conquista de alguns direitos por parte dos plebeus.
Dentre estes direitos podem-se citar:
Lei das Doze Tábuas – primeiro código de leis escritas;
Lei Canuléia – permitindo o casamento entre patrícios e plebeus;
Lei Frumentária – fornecimento de trigo à plebe por preços baixos.
Houve três guerras púnicas, todas vencidas pelos romanos, mas na última delas, Cartago foi completamente destruída. Assim, o Mar Mediterrâneo foi completamente dominado pelos romanos que o chamavam de “Mare Nostrum”.
O número de escravos cresceu, gerando forte desequilíbrio social, pois disputavam o mercado de trabalho com plebeus livres.
Com as guerras constantes contra os bárbaros (eram o povo que vivia fora das fronteiras romanas e que não aceitava o poder (“imperium”) romano.) surgiram alguns ditadores que utilizavam as tropas militares para manterem-se no poder.
Por exemplo, em 72 a.C., Spartacus, escravo e gladiador, comandou uma revolta de 70 mil escravos, mas após algumas vitórias foi derrotada pelo general Pompeu.
Julio César organizou um golpe político que o tornou imperador de Roma, governando sozinho até 44 a.C., quando o Senado resolveu mandar assassiná-lo.
Surge então um novo triunvirato formado agora por três novos generais: Otávio, Marco Antonio e Lépido. Otávio , no entanto, se impôs como cônsul único e com o apoio do Senado, surge o Império em 27 a.C.
- 3) IMPÉRIO (Um Império (do latim “imperium”) é um Estado com domínio sobre extensos territórios dominado por um chefe (chamado imperador) etnicamente e/ou culturalmente diversos, sendo além de um poder hegemónico em certa área de influência.)
O período imperial por sua vez se em Alto e Baixo Império.
Alguns imperadores para sobreviver convertem-se ao catolicismo (Constantino entre 313e 337). Depois Teodósio tornou o cristianismo religião oficial do Império e logo depois divide Roma em dois Impérios: Império Romano do Ocidente com capital em Roma e Império Romano do Oriente com capital em Constantinopla .
Contudo estas modificações não foram suficientes para impedir a descentralização do lado ocidental. A partir de 476 os povos germânicos, considerados bárbaros pelos romanos constroem diferentes reinos dando origem à civilização europeia ocidental.
O lado oriental continuou ainda por mais mil anos.
BÁRBAROS EM ROMA
CASTELO MEDIEVAL
Fonte
História - Caderno de Revisão – Ensino Médio, Elaboração: Adriana de Bortoli Gentil,Alexandre Perles Gazeta, Fabio Geraldo Romano, Leandro José ClementeGonçalves, Editora Saraiva, 2010, pp. 9-11
História – Caderno de Revisão – Ensino Médio, Editora Moderna, 2010, pp. 20-21
INTERNET
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/monarquia.htm ACESSO:16/08/2011
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx ACESSO:16/08/2011
http://educacao.uol.com.br/filosofia/ult1704u77.jhtm ACESSO:16/08/2011
http://pt.wikipedia.org/wiki/ImpérioACESSO:16/08/2011 ACESSO: 16/08/2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Filmes para o 3º bimestre
1)O Incrível Exército de Brancaleone (“L’armata brancaleone” – Italia – 1965) – Direção: Mario Monicelli com Vittorio Gassman e Catherine Spaak e outros – Duração 116 minutos – Gênero: Comédia
2)Irmão Sol, Irmã Lua (“Fratello Sole, Sorella Luna” – Italia e Inglaterra – 1972 ) – Direção Franco Zefirelli com Graham Faulkner, Judi Bowker (São Francisco e Santa Clara) – Duração: 121 minutos – Gênero: Drama
3)Erik, o Viking (“Erik, the viking” – Reino Unido e Suécia – 1983) – Direção: Terry Jones com Tim Robbins, Mickey Rooney e outros (filme do grupo Monty Python) – Duração: 93 minutos – Gênero: Aventura
4) Robin Hood, Príncipe dos Ladrões ("Robin Hood, Prince of thieves" - EUA - 1991) - Direção: Kevin Reynolds com Kevin Costner e Morgan Freeman, entre outros - Duração: 143 minutos - Gênero: Aventura
5)Asterix e Obelix contra César (“Astérix et Obélix contre César” – França – 1999) – Direção: Claude Berri com Gérard Depardieu e Roberto Benigni entre outros – Duração 69 minutos – Gênero: Comédia
6)Rei Arthur (“King Arthur” – EUA – 2004) – Direção: Antoine Fuqua com Clive Owen e Ioan Gruffudd entre outros – Duração 142 minutos – Gênero: Aventura
7)Spartacus (“Spartacus” – EUA – 2004) – Direção: Robert Dornhelm com Goran Visnjic e Alan Bates entre outros – Duração 176 minutos – Gênero: Aventura
8)Cruzada (“Kingdom of Heaven” – EUA, Espanha, Inglaterra – 2005) – Direção: Ridley Scott com Orlando Bloom e Liam Neeson entre outros – Duração145 minutos – Gênero: Aventura
9)A Última Legião, o nascimento da lenda de Artur (“The last legion” – França, Itália, Eslováquia, EUA, Inglaterra – 2007) – Direção: Doug Lefler com Colin Firth e Ben Kingsley entre outros – Duração 110 minutos – Gênero: Aventura
10) Robin Hood ("Robin Hood" - EUA e Reino Unido - 2010) Direção: Ridley Scott, com Russell Crowe e Cate Blanchett entre outros - Duração 148 minutos - Gênero: Aventura
sábado, 30 de julho de 2011
Notas do 2º Bimestre
Reparem que ali estão as notas do 1º e do 2º bimestres. Já dá para ter uma ideia de como será no final do ano.
Preciso explicar?
Se tiver agora, somando as notas do 1º e 2º bimestres menos de 10 pontos, preocupe-se. Se tiver 10 ou mais, continue assim e não se preocupe.
Vamos lá.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
SEXTO TEXTO
“Democracia – algo tão valoroso para nós – é um conceito surgido na Grécia antiga. Por cerca de um século, a partir de meados do século V a. C., Atenas viveu essa experiência única em sua época. Democracia, em grego, quer dizer ‘poder do povo’, à diferença de ‘poder de um’, a monarquia, ou ‘poder de poucos’, a oligarquia ou aristocracia (‘poder dos melhores’).
A democracia ateniense era direta: todos os cidadãos podiam participar da assembléia do povo (Eclésia), que tomava as decisões relativas aos assuntos políticos em praça pública. Entretanto, é bom deixar bem claro que o regime democrático ateniense tinha os seus limites. Em Atenas, no período de Péricles, eram considerados cidadãos apenas os homens adultos (com mais de 18 anos), nascidos de pai e e mãe e pai atenienses.
Em 431 a.C. havia 42 mil cidadãos com direito a comparecer à assembléia, mas a praça de reuniões não comportava esse número de homens. As reuniões podiam acontecer na praça do mercado, a Ágora, quando o número de homens presentes fosse muito grande. Normalmente reuniam-se numa colina, na praça Pnix, em uma superfície de 6000 metros quadrados, com capacidade para até 25 mil pessoas. Assim, embora houvesse 42 mil cidadãos, , nunca mais do que 25 mil votavam e, em geral, muito menos pessoas tomavam parte na democracia direta.
Calcula-se que, nesse mesmo ano, havia 310 mil habitantes na Ática, região que compreendia tanto a parte urbana como a rural da cidade de Atenas, 172 mil cidadãos com suas famílias, 28.500 estrangeiros, com suas famílias e 110 mil escravos. Os escravos, os estrangeiros e mesmo as mulheres e as crianças atenienses não tinham qualquer direito político e para eles a democracia vigente não trazia qualquer vantagem.
Se, por um lado, a democracia ateniense continha todos esses limites, por outro, a maior parte dos cidadãos que dela podiam usufruir eram camponeses ou pequenos artesãos e, neste sentido, a democracia de Atenas era um regime em que os relativamente pobres tinham um poder considerável, algo inédito e, até hoje, muito raro em toda a História da humanidade.”
FONTE: FUNARI, Pedro Paulo A. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001. P. 35-37. Adaptado
Atividades
1)Quem era considerado cidadão em Atenas?
2)Quais os direitos que a cidadania trazia a uma ateniense?
3)No texto de nossa Constituição, de 1988, é possível ler:
“Título II, Capítulo I, Art. 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; (...) é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; (...)é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; Capítulo IV, Art. 14: “A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei (...). O alistamento eleitoral e o voto são: obrigatórios para os maiores de dezoito anos; facultativos para os analfabetos; os maiores de setenta; os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.”
Compare os limites de nossa democracia com os limites atenienses no que se refere à cidadania, liberdade de expressão e voto.
FONTE: FERREIRA, João Paulo M. H. Nova Históris \integrada, Manual do Professor, Ensino Médio, v. 1, João Paulo M. H. Ferreira e Luiz Estevam de Oliveira Fernandes, 2ª Ed., Curitiba, Editora Módulo, p. 70-71