terça-feira, 1 de março de 2011

IDENTIDADE - MEMÓRIA - SER HUMANO e HISTÓRIA

Quatro ideias:

Identidade e memória são duas ideias que pertencem a um indivíduo. Aqui vamos tentar pensar nelas também como sendo do coletivo, de vários indivíduos, da sociedade. Originalmente são conceitos interdisciplinares (pertencem a mais de uma disciplina: psicologia, história, sociologia, antropologia e outros), vamos tentar entendê-los em nossa disciplina: história.

Identidade é um substantivo com mais de um significado, vejamos o que um dicionário dá como significado: “1. Qualidade de idêntico; 2. Paridade absoluta; 3. Circunstância de um indivíduo ser aquele que diz ser ou aquele que outrem presume que ele seja; 4. Circunstância de um cadáver ser o de determinada pessoa; 5. Álg. Equação cujos dois membros são identicamente os mesmos.” Assim, podemos concluir que para uma pessoa identidade é a coisa que a identifica, que dá qualidades que são dela. Exemplificando:



E a memória? Vejamos, para uma pessoa é a lembrança, a recordação. Para o coletivo é a comemoração.

Para a história, assim como deveria ser para todas as áreas do conhecimento, seres humanos não têm raças distintas. É apenas uma raça: “HOMO SAPIENS”, branco, negro, amarelo e vermelho, não são raças humanas, são apenas características de cor da pele, definem a aparência de etnias. Ser humano é racional, produtor de cultura, o único animal que se adapta para viver em qualquer espaço do planeta, quer seja no frio dos pólos, no calor dos desertos, nas exóticas florestas tropicais ou nas violentas periferias das grandes metrópoles urbanas.

Finalmente sobre as diferentes compreensões da história. Penso que inicialmente devemos entender que não se pode pensar em história assim sozinha. Há sempre história de algo ou de alguém. História também é um conceito plural, pois existem sempre diferentes pontos de visto sobre os acontecimentos. História enquanto uma disciplina do conhecimento deve sempre ligar-se ao real, ao que de fato aconteceu.
Bem, espero que estes pensamentos ajudem a pensar a matéria ao longo deste ano letivo.

Vitor Alberto – 1º de março de 2011.

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